25.9.09

ΗΡΑΚΛΗΣ ΚΑΙ ΑΒΔΗΡΟΣ

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Na mitologia grega, Abdero teria sido o erómenos de Hércules, que o teria levado, juntamente com outros jovens, até à Trácia onde teria de cumprir o seu oitavo trabalho: de prender as éguas de Diomedes e levá-las a Micenas, que se alimentavam de carne humana. Depois de dominar os criados do rei, levou as égua até ao litoral. Ao ser atacado por indígenas que pretendiam soltar os animais, Hércules viu-se obrigado a deixar as éguas à responsabilidade de Abdero, que não as conseguiu dominar e foi por elas arrastado e devorado. Hércules, que amava Abdero, vingou-se matando Diomedes, dando-o a devorar às suas próprias éguas. Em seguida, fundou a cidade de Abdera, em torno do túmulo de Abdero, onde realizou um conjunto de jogos fúnebres em honra do jovem, consistindo nas provas de pugilato, luta e pancrácio. (pt.wikipedia.org)

10.9.09

ΝΑΡΚΙΣΣΟΣ ΚΑΙ ΑΜΕΙΝΙΑΣ

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Caravaggio: Narciso
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Na mitologia greco-romana, Narciso ou O Auto-Admirador (Língua grega: Νάρκισσος), era um herói do território de Téspias, Beócia, famoso pela sua beleza e orgulho. Várias versões do seu mito sobreviveram: a de Ovídio, das suas Metamorfoses; a de Pausânias, do seu Guia para a Grécia (9.31.7); e uma encontrada entre os papiros encontrados em Nag Hammadi, ou Chenoboskion, também chamada Oxyrhynchus. Era filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia do seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura.
Na versão mais arcaica do que a contada por Ovídio nas suas Metamorfoses o orgulhoso e insensível Narciso é punido por ter desprezado todos os seus pretendentes masculinos. Pensa-se que era um conto de aviso dirigido aos rapazes adolescentes. Até recentemente, a única fonte desta versão era um segmento em Pausânias (9.31.7), cerca de 150 anos após Ovídio. Contudo, um relato muito parecido foi descoberto entre os papiros de Oxyrhynchus em 2004, um relato que antecede a versão de Ovídio por pelo menos quinze anos.
Nesta história, Amantis, um jovem, amava Narciso mas era desprezado. Para se livrar do chato Amantis, Narciso deu-lhe uma espada de presente. Amantis usou essa espada para se matar à porta de Narciso e rogou a Némesis que Narciso conhecesse um dia a dor do amor não correspondido. Esta maldição foi cumprida quando Narciso ficou encantado pelo seu reflexo na lagoa e tentou seduzir o belo rapaz, não se apercebendo de que aquele que ele olhava era ele próprio. Completando a simetria do conto, Narciso toma a sua espada e mata-se por desgosto
Diferentes versões da história dizem que Narciso, após desdenhar os seus pretendentes masculinos, foi amaldiçoado pelos deuses para amar o primeiro homem em que pousasse os olhos. Enquanto caminhava pelos jardins de Eco, descobriu a lagoa de Eco e viu o seu reflexo na água. Apaixonando-se profundamente por si próprio, inclinou-se cada vez mais para o seu reflexo na água, acabando por cair na lagoa e se afogar.
Narcisismo
O narcisismo tem o seu nome derivado de Narciso, e ambos derivam da palavra Grega narke, "entorpecido" de onde também vem a palavra narcótico. Assim, para os gregos, Narciso simbolizava a vaidade e a insensibilidade, visto que ele era emocionalmente entorpecido às solicitações daqueles que se apaixonaram pela sua beleza. (pt.wikipedia.org)
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Benczúr Gyula: Narciso
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