25.4.09

ΕΠΑΜΕΙΝΩΝΔΑΣ

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Epaminondas (em grego: Ἐπαμεινώνδας, c. 418 a.C. - 362 a.C.) foi um general e político grego do século IV a.C.. Epaminondas foi responsável pela condução de mudanças na cidade-estado de Tebas transformando-a na nova potência hegemônica da Grécia, substituindo Esparta.
Epaminondas redesenhou o mapa político da Grécia, fragmentou antigas alianças, criou novas e supervisionou a construção de cidades inteiras. Também teve grande influência militar, desenvolvendo e implementando diversas e muito importantes táticas de batalha. Antes de seu mandato, Tebas se encontrava sob domínio espartano: Epaminondas conseguiu melhorar a capacidade militar de Tebas a fim de situá-la em uma posição proeminente no quadro geopolítico do mundo helênico, criando o que se conheceria mais tarde como a hegemonia tebana. No processo, acabou com a supremacia militar espartana na Batalha de Leuctra e libertou os hilotas de Messénia, um grupo de gregos do Peloponeso que tinham sido reduzidos à servidão sob as ordens de Esparta durante cerca de 200 anos.
O orador romano Cícero o chamou de "o primeiro homem da Grécia", mesmo tendo Epaminondas caído em uma relativa obscuridade nos tempos modernos. As mudanças que Epaminondas levou à ordem política grega não sobreviveram por muito tempo, dado que o ciclo de hegemonias e alianças ainda não havia se estabilizado. Tão somente 27 anos depois de sua morte, Tebas foi destruída por Alexandre Magno. Por tudo isso, Epaminondas não é lembrado tanto como um idealista e libertador (como foi visto em seu tempo) senão por uma década de campanhas (desde 371 a 362 a.C.) que deram forma e força aos grandes poderes da Grécia e que pavimentou o caminho para a posterior conquista da Macedônia.
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O pai de Epaminondas, Polímnis, era um descendente empobrecido de uma nobre família tebana. Contudo, isso não impediu que Epaminondas recebesse uma educação excelente: seus professores de música eram alguns dos melhores nesta disciplina, igualmente a seus instrutores de dança. Mais notável ainda foi seu professor de filosofia, Lísis de Tarento, que foi um dos últimos grandes filósofos pitagóricos. Lísis tinha ido morar com Polímnis na época de seu exílio, o qual permitiu a Epaminondas trabalhar muito com ele, por isso terminou se destacando em seus excelentes estudos filosóficos.
Porém, Epaminondas não era somente um acadêmico. Também ressaltou por suas qualidades físicas e durante sua juventude dedicou muito tempo à preparação física para combate. Em 385 a.C., em uma contenda próxima à cidade de Mantineia, Epaminondas salvou a vida de seu futuro colega Pelópidas pondo em grave risco a sua própria vida. Este ato pôde alicerçar o que logo foi uma amizade entre os dois que durou por toda a vida. Ao longo de toda sua carreira, Epaminondas continuaria sendo destacado por sua capacidade tática e seu manejo de combate corpo a corpo.
Epaminondas não se casou, o fato lhe expôs a muitas críticas por parte de seus contemporâneos, que pensavam que uma pessoa como ele estava obrigado a fornecer a seu país o benefício de filhos que fossem tão grandes como havia sido seu pai. Em resposta Epaminondas disse que sua vitória em Leuctra era uma filha destinada a viver para sempre. Sabe-se, contudo, que teve diversas relações amorosas com diversos jovens gregos, um costume habitual na Grécia Antiga, e muito particularmente em Tebas. Plutarco coloca que os legisladores tebanos instituíram a prática para «temperar as formas e o caráter dos jovens».Uma anedota contada por Cornélio Nepos indica que Epaminondas havia se intimado com um jovem chamado Micitos. Plutarco também menciona dois de seus amantes: Asópico, que lutou com ele na Batalha de Leuctra, na qual atuou de forma distinta, e Capisdoros, que morreu com Epaminondas em Mantineia e foi enterrado a seu lado.
Epaminondas viveu em situação próxima à pobreza por toda a existência, devido a seu repúdio ao enriquecimento pessoal através do poder político. Cornélio Nepos deixa claro sua incorruptibilidade, descrevendo como rejeitou um embaixador persa que chegou a ele com um suborno. Seguindo o costume dos pitagóricos, era generoso com seus amigos e lhe recomendava que fizessem o mesmo com os demais. Todos estes aspectos de seu caráter contribuíram de forma muito importante ao renome que adquiriu após sua morte. (pt.wikipedia.org)
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Isaak Walraven: O leito de morte de Epaminondas.

10.4.09

Ο ΙΕΡΟΣ ΛΟΧΟΣ ΤΩΝ ΘΗΒΩΝ

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Batalhão Sagrado de Tebas
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‘Se houvesse maneira de conseguir que um estado ou um exército fosse constituído apenas por amantes e seus amados, estes seriam os melhores governantes da sua cidade, abstendo-se de toda e qualquer desonra. Pois que amante não preferiria ser visto por toda a humanidade a ser visto pelo amado no momento em que abandonasse o seu posto ou pousasse as suas armas. Ou quem abandonaria ou trairia o seu amado no momento de perigo?’ Platão (428 a.c - 348 a.c)

Estas palavras foram escritas por Platão sobre o código teórico que sustentava o êxito do ‘Batalhão Sagrado de Tebas’ que era um exército de 150 pares de amantes homossexuais, ou seja, 300 homens.
O ‘Batalhão Sagrado’ teria sido constituído em princípios do séc. IV e pertencia a cidade Grega de Tebas e era muito temido pela sua bravura e enorme coragem. Eram guerreiros ferozes que se mantinham unidos por laços amorosos. A questão da homossexualidade é crucial neste contexto, pois um soldado que tem ligações com seu companheiro de fileira nunca deixará ele morrer, havendo proteção e colaboração mútua. Seus juramentos eram de nunca dar vantagem ao inimigo e nunca fugir de um embate. Lutavam em fileiras cerradas e eram bastante disciplinados.
Era no campo militar, aliás, em que as relações homossexuais eram mais admiradas. Em primeiro lugar, a possibilidade de satisfazer os instintos sexuais no campo de batalha era um costume bem-vindo. Em segundo, acreditava-se que quando casais de homens apaixonados integravam um mesmo exército eles lutariam com mais garra para defender seu parceiro.
Tornaram-se célebres quando conseguiram derrotar os Espartanos, sendo vencidos apenas três décadas mais tarde por Filipe da Macedônia e seu filho, Alexandre Magno, na batalha de Queroneia (338 a,C.). Os gênios militares dos príncipes macedônios levaram a melhor em Queroneia, no que foi uma das batalhas mais duras desse período. Primeiro foram os atenienses, depois os tebanos, os exércitos aliados fugiram do exército macedônio, tendo ficado unicamente o batalhão sagrado a resistir até ao fim. Apenas um reduzido número foi capturado, já feridos.
Depois da guerra, Filipe da Macedônia, vitorioso, percorreu o campo de batalha para espiar os corpos. Todos estavam deitados com suas armaduras e abraçados uns aos outros. Filipe ficou maravilhado e, depois de saber que se tratava do batalhão de amantes, derramou-se em lágrimas.
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