Dimitris Yeros (Grécia)
MUROS
Sem compaixão, sem decoro, sem planejamento
Ao meu redor construíram muros altos de repente.
E agora quedo-me desesperado aqui dentro.
Nada mais penso: esta sorte devora minha mente;
porque muitas coisas tinha para fazer lá fora.
Ah como não percebi quando os muros construíam.
Mas ruído ou som de pedreiros não ouvira outrora.
Do mundo imperceptivelmente me excluíram.
Konstantinos Kavafis (Grécia)
Tradução: R. M. Sulis, M. P. V. Jolkesky, A. T. Nicolacópulos
**********
Fecharam-me todas as portas abstractas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Fernando Pessoa [Lisbon revisited]
MUROS
Sem compaixão, sem decoro, sem planejamento
Ao meu redor construíram muros altos de repente.
E agora quedo-me desesperado aqui dentro.
Nada mais penso: esta sorte devora minha mente;
porque muitas coisas tinha para fazer lá fora.
Ah como não percebi quando os muros construíam.
Mas ruído ou som de pedreiros não ouvira outrora.
Do mundo imperceptivelmente me excluíram.
Konstantinos Kavafis (Grécia)
Tradução: R. M. Sulis, M. P. V. Jolkesky, A. T. Nicolacópulos
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Fecharam-me todas as portas abstractas e necessárias.
Correram cortinas de todas as hipóteses que eu poderia ver da rua.
Fernando Pessoa [Lisbon revisited]
1 σχόλιο:
Este espaço continua excelente.
Abraço
(O.T.)
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