Lukás Samarás (Grécia)
Segredos
De tudo o que fiz de tudo o que dissse
não procurem descobrir quem fui.
Havia uma barreira que transformava
minhas ações e meu modo de vida.
Havia uma barreira que me parava
nas muitas vezes em que ia contar.
Das minhas ações mais insignificantes
e meus escritos mais velados-
só de lá me sentirão.
Mas quiçá não valha à pena gastar
tanto cuidado e tanto esforço para me conheceram.
No futuro –numa sociedade mais perfeita-
algum outro talhado como eu
decerto aparecerá e livremente fará.
Konstantinos Kavafis (Grécia)
Tradução: R. M. Sulis, M. P. V. Jolkesky, A. T. Nicolacópulos
******
Yet will our presence, like eternal Morn,
Ever return at Beauty's hour, and shine
Out of the East of Love, in light to enshrine
New gods to come, the lacking world to adorn.
Contudo irá nossa presença, como eterna Aurora
Sempre retornar à hora da beleza, e brilhar
Do Oriente do Amor, e em luz ensagrará
Novos deuses a vir, que o falho mundo adornem.
Fernando Pessoa : Antinous (1915)
Segredos
De tudo o que fiz de tudo o que dissse
não procurem descobrir quem fui.
Havia uma barreira que transformava
minhas ações e meu modo de vida.
Havia uma barreira que me parava
nas muitas vezes em que ia contar.
Das minhas ações mais insignificantes
e meus escritos mais velados-
só de lá me sentirão.
Mas quiçá não valha à pena gastar
tanto cuidado e tanto esforço para me conheceram.
No futuro –numa sociedade mais perfeita-
algum outro talhado como eu
decerto aparecerá e livremente fará.
Konstantinos Kavafis (Grécia)
Tradução: R. M. Sulis, M. P. V. Jolkesky, A. T. Nicolacópulos
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Yet will our presence, like eternal Morn,
Ever return at Beauty's hour, and shine
Out of the East of Love, in light to enshrine
New gods to come, the lacking world to adorn.
Contudo irá nossa presença, como eterna Aurora
Sempre retornar à hora da beleza, e brilhar
Do Oriente do Amor, e em luz ensagrará
Novos deuses a vir, que o falho mundo adornem.
Fernando Pessoa : Antinous (1915)
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