10.4.09

Ο ΙΕΡΟΣ ΛΟΧΟΣ ΤΩΝ ΘΗΒΩΝ

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Batalhão Sagrado de Tebas
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‘Se houvesse maneira de conseguir que um estado ou um exército fosse constituído apenas por amantes e seus amados, estes seriam os melhores governantes da sua cidade, abstendo-se de toda e qualquer desonra. Pois que amante não preferiria ser visto por toda a humanidade a ser visto pelo amado no momento em que abandonasse o seu posto ou pousasse as suas armas. Ou quem abandonaria ou trairia o seu amado no momento de perigo?’ Platão (428 a.c - 348 a.c)

Estas palavras foram escritas por Platão sobre o código teórico que sustentava o êxito do ‘Batalhão Sagrado de Tebas’ que era um exército de 150 pares de amantes homossexuais, ou seja, 300 homens.
O ‘Batalhão Sagrado’ teria sido constituído em princípios do séc. IV e pertencia a cidade Grega de Tebas e era muito temido pela sua bravura e enorme coragem. Eram guerreiros ferozes que se mantinham unidos por laços amorosos. A questão da homossexualidade é crucial neste contexto, pois um soldado que tem ligações com seu companheiro de fileira nunca deixará ele morrer, havendo proteção e colaboração mútua. Seus juramentos eram de nunca dar vantagem ao inimigo e nunca fugir de um embate. Lutavam em fileiras cerradas e eram bastante disciplinados.
Era no campo militar, aliás, em que as relações homossexuais eram mais admiradas. Em primeiro lugar, a possibilidade de satisfazer os instintos sexuais no campo de batalha era um costume bem-vindo. Em segundo, acreditava-se que quando casais de homens apaixonados integravam um mesmo exército eles lutariam com mais garra para defender seu parceiro.
Tornaram-se célebres quando conseguiram derrotar os Espartanos, sendo vencidos apenas três décadas mais tarde por Filipe da Macedônia e seu filho, Alexandre Magno, na batalha de Queroneia (338 a,C.). Os gênios militares dos príncipes macedônios levaram a melhor em Queroneia, no que foi uma das batalhas mais duras desse período. Primeiro foram os atenienses, depois os tebanos, os exércitos aliados fugiram do exército macedônio, tendo ficado unicamente o batalhão sagrado a resistir até ao fim. Apenas um reduzido número foi capturado, já feridos.
Depois da guerra, Filipe da Macedônia, vitorioso, percorreu o campo de batalha para espiar os corpos. Todos estavam deitados com suas armaduras e abraçados uns aos outros. Filipe ficou maravilhado e, depois de saber que se tratava do batalhão de amantes, derramou-se em lágrimas.

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