25.10.12

ΛΕΥΚΗ ΝΗΣΟΣ. Ο ΤΑΦΟΣ ΤΟΥ ΑΧΙΛΛΕΑ ΚΑΙ ΤΟΥ ΠΑΤΡΟΚΛΟΥ


Fidonisi ou Ilha das Serpentes (ucraniano: Острів Зміїний, Ostriv Zmiyinyy; romeno: Insula şerpilor; grego: Fidonisi, ilha das Serpentes), é uma pequena ilha calcária do Mar Negro, hoje território da Ucrânia, situada na zona de fronteira entre aquele país e a Roménia. A ilha tem apenas 0,17 km² de área, com uma configuração irregular com dimensões máximas de 662 m por 440 m. Tem cerca de 100 habitantes permanentes, a maioria pessoal da guarda fronteiriça ucraniana, dos serviços meteorológicos e de uma estação de estudos marinhos ligada à Universidade Nacional de Odessa. 
 Na Antiguidade Clássica a ilha era chamada pelos gregos Λευκή νήσος, Leuce (ilha Branca ou Lefki ), nome que os romanos traduziram para Alba, provavelmente devido à presença nas suas falésias de mármore e grés branco. Na ilha existiam grandes serpentes inofensivas que eram consideradas sagradas, o que deu origem ao seu nome posterior. 
Apesar de não ter habitantes permanentes, a ilha era pertença da colónia grega de Olbia, localidade situada nas proximidades da actual cidade de Odessa. Nela foi construído um dos maiores santuários dedicados ao herói acádio Aquiles, onde se dizia que as aves marinhas molhavam as asas no mar para vir com elas lavar o templo, razão pela qual ganhou o epíteto de Achilleis ("de Aquiles"). Desse tempo ainda restam ruínas de diversos templos de origem trácia dedicados a Apolo e foi assinalada a presença de ruínas submersas na costa da ilha. 



De acordo com um epítome do épico perdido de Arctino de Mileto sobre a Guerra de Tróia, os restos mortais de Aquiles e de Pátrocloforam levados para a ilha branca pela deusa Tétis, sendo aí depositados num santuário (Os aqueus [gregos em Troia] então enterraram Antíloco e dispuseram do corpo de Aquiles, enquanto Tétis (...) chorava seu filho, que ela depois tirou da pira e transportou para a Ilha Branca [nesos Leuke]). O pseudo-Apolodoro escreve, na Biblioteca (E5. 5) : A morte de Aquiles foi um duro golpe para o exército [grego]. Eles o enterraram [na ilha Branca ] com Pátroclo, misturando os ossos dos dois homens.
Acredita-se que as ruínas de um templo quadrado, com 30 m de lado, descobertas pelo capitão Kritzikly em 1823, sejam os restos do grande templo de Aquiles construído em memória desse feito. 
Ovídeo, que foi banido para Tomis, actual Constanţa, menciona a ilha nos seus escritos, tal como Ptolomeu e Estrabão. A ilha é descrita na Naturalis Historia de Plínio, o Velho (Livro IV.27.1). Foram descobertas na ilhas várias inscrições antigas, incluindo a cópia de uma proclamação da cidade de Olbia, datado do século IV a.C., que louva quem derrotou e expulsou da ilha sagrada os piratas que lá viviam. 
No ano 29 da nossa era a ilha passou a pertencer ao Império Romano, ficando integrada na província da Cítia Menor, área correspondente à actual Dobruja. Com a desagregação do Império Romano, a ilha ficou na posse do Império Romano do Oriente, mais conhecido pelo Império Bizantino. (pt.wikipedia.org)

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